terça-feira, 16 de junho de 2015

10 - Uma Viagem de Impulso

Dias passaram, novos momentos aconteceram. Era dia livre na Casa de noite, em Tulsa nada acontecia e já passava bem das oito da noite. A noite estava fria e notava-se bem que o inverno acabava de chegar.
Damien e Jack estavam junto do seu grupo de amigos (Zoey, Stark, Steve Rae, Erin, Shaunee, Afrodite,…).
Aconchegados nas mantas da sala de estar do dormitório feminino, onde nenhuma palavra era prenunciada apenas aquelas, quase monótonas, que eram transmitidas da televisão.
Sem nada de interessante para fazer, suspiros de aborrecimento eram lançados para o ar pesado e tenso.
Estavam fartos da rotina que lhe era imposta e cansados de nada fazerem.
Jack, entre vários suspiros, diz:
  “- Sinto tantas saudades da praia!”
 Todos olharam para ele, fazendo-o corar.
Steve Rae ficou entusiasmada pois estas palavras sem anexo deram-lhe uma brilhante ideia. – E se fossemos à praia? – Perguntou bem alto para que todo o seu grupo.
Como um botão de ligar esta ideia fez com que Steve Rae acorda-se os seus colegas que instantaneamente se levantaram quase zumbis e começaram a procurar as suas coisas para levar para a viagem.
Damien fora o mais acertado do grupo, como sempre.
“ E como vamos para lá? É que como todos sabemos, vai ser difícil sair da Casa da Noite e só poderemos aproveitar a praia durante a noite, devido ao vampyros vermelhos.”
“ Sim, o Damien tem razão e ainda por cima teremos que planear tudo com a malvada da Neferet.”
“Eu falo com ela para ver se conseguimos sair.” – disse Damien determinado.
(…)
Chegando ao escritório de Neferet, Damien chegou-se perto da porta mas de repente ela abre-se completamente sozinha e então uma voz falou:
“Podem entrar.” – disse Neferet com um sorriso falso e nojento, que fizera com que o grupo de Zoey de repugna-se com esta “suposta surpresa”.
Damien começou a falar e os olhos de Neferet abriram em tremando espanto. Foi então que começou a falar.
“Deixar-vos-ei ir mas com algumas condições. Primeiro, terei que partir imediatamente mas acompanhados por 3 filhos de Erebos. Não vos vá acontecer nada de mal.” – com a sua postura de Barbie numa prateleira de loja, prossegui-o. – “Decerto que sabem que terão de viajar de avião, logo a escola disponibilizará o seu jato privado para realizarem a viajem. Será dificílimo para vós passarem o dia na praia, logo esta será a minha segunda condição: ordeno-vos que apenas realizem as suas atividades durante a noite ou depois do por o sol. Se concordarem podereis ir preparar-vos.”
 Todos concordaram e saíram do gabinete.
Seguindo cada um para o seu quarto, Damien e Jack ficaram para traz.
“Era difícil não reparar de como Neferet nos falou. Até me provocou enjoos.”
“Tens razão.” – disse Jack, dirigindo lentamente para o seu quarto – “Deve estar a preparar alguma coisa.”
(…)
Estavam todos preparados e à espera ao portão da Casa da Noite, e sem reparar chegara um autocarro com o símbolo da Casa da noite.
Entraram todos mas o autocarro não partira. De repente e sem esperarem 3 filhos de Erebos entraram no autocarro, deixando-os completamente surpresos.
Depois das saudações formais, um deles começou a falar.
“Bom encontro, boa despedida e com reencontro. Nós seremos os filhos de Erebos que irão vos acompanhar. – Com uma postura respeitosa prosseguiu – “O meu nome é Divad, este é o Naoy e este é o Leahci. A nossa função é de proteger-vos e vigiar-vos enquanto estão de viagem.”
“Baby-sitters, olha que bom!”- murmurou Steve Era
As portas do autocarro fecharam-se, as luzes desligaram, deixando apenas algumas para que fosse possível andar dentro do autocarro e partiram.
A viagem foi comprida mas não maçadora.
Jack e Damien ficaram, durante toda a viagem, agarradinhos um ao outro, nos lugares perto do motorista.
Felizmente poderiam estar a sós.
Amorosos, transmitiam alegria e romance a todos os que os rodeavam.
(…)
Estavam no aeroporto, prontos para apanharem o jato privado da Casa da Noite. Chegaram perto da bilheteira, buscando ajuda para encontrarem o jato.
Um senhor, que encontrava-se na mesma, tinha uma meia-lua preenchida tatuada pela deusa, no meio da testa. Os seus olhos âmbar e com um corpo bastante constituído demonstrava que era um vampyro adulto.
Damien, Jack, Steve Era e as Gémeas Erin e Shaunee derreteram-se com o seu aspeto.
Zoey fizera o primeiro contacto, demonstrando assim uma atitude de Suma-sacerdotisa novata e com um enorme à vontade.
O rapaz extremamente atraente e profissional, respondera ao seu cumprimento, perguntando de seguida que lugar pretendia no jato privado.
Concluídos os pedidos, chamara uma senhora para os acompanhar ao jato.
Chegando ao jato, o grupo rapidamente se instalou, acomodando-se nos lugares confortáveis e aconchegadores.
Como procedimento habitual, as normas de segurança foram ditas por uma hospedeira de bordo, que tinha aspeto lindíssimo. Ao mesmo tempo, o jato já tinha os motores ligados e preparava-se para descolar.
Uma voz se fez suar nos altifalantes do jato, era o capitão. Este estava a desejar boa viagem aos seus tripulantes e a informar que teriam de cerrar as persianas pois iriam viajar de dia.
A sua ordem fora cumprida quase ao mesmo tempo que fora indicada.
Levantaram voo, o cansaço apareceu e pouco tempo depois, Damien e Jack aconchegaram-se, adormecendo pouco tempo depois.
(…)
Acordaram pouco tempo antes de aterrar, a aterragem fora atribulada.
Uma voz voltara a suar nas colunas do avião.
"Boa tarde senhores passageiros, daqui fala o vosso capitão. Chegámos a Portugal, melhor falando, a Faro. O tempo está extremamente agradável sendo possível passar umas boas horas nas belíssimas praias portuguesas."
Todos saíram do pouco tempo depois de soar o som de tirar os cintos. Encontravam-se dentro de uma garagem completamente escura. As bagagens estavam relativamente perto do jato privado, num carrinho perto de duas vampyras lindas.
Pegaram nas malas e pouco tempo depois entraram noutro autocarro para um destino desconhecido.
(…)
Pouco tempo depois chegaram a um lugar fantástico e belo. O edifício de estilo completamente rústico demonstrava um carácter descontraído. Era a Casa da Noite de Portugal. Esta era completamente diferente à de Tulsa. Os alunos olhavam para eles de alto a baixo, como se fossem extraterrestres.
Entraram, pequenas lamparinas e tochas permitiam o vislumbre  das paredes, cobridas de quadros e lindos.
Nas janelas existiam vitrais da deusa, todos eles diferentes entre si mas igualmente belos. Ao centro da entrada encontrava-se uma estátua de braços ao alto e com uma pequena meia lua entre as mãos. Dava para reparar que era Nix.
Sentiram a presença de alguém não pertencente ao grupo. Todos olharam para ela, ficando surpreendidos com a beleza dela. De cabelos louros, olhos castanhos, sorriso encantador e um vestido azul do mar com uma gravura igual aos dos professores de Tulsa, apresentou-se.
"Boa tarde, o meu nome é Ruth e sou a sumo-sacerdotisa desta Casa da Noite. Muito prazer em vos conhecer."
Zoey adiantou-se e falou primeiro.
"Boa tarde", o meu nome é Zoey Redbird, sumo-sacerdotisa novata e líder das filhas da Noite" - a voz saíra de forma certa mas com um ligeiro nervosismo.
"Eu sei quem sois, jovem Redbird a ti e ao teu incrível grupo. Preparem-se pois hoje será um dia complicado pois é dia aberto ao público e estarão cá vários humanos. Mas não se preocupem que aqui esta um dos nossos melhores alunos que será o vosso guia. O nome dele é Akog, ele sabe falar bem inglês por isso não será preciso preocuparem-se. Bom encontro, boa partida e bom reencontro."
"Bom encontro, boa partida e bom reencontro." - disseram todos do uníssono.
Seguiram-no, como as formigas seguem o cheiro a comida.
Os quartos que estavam rigorosamente preparados para os receber. Zoey, Damien, Erin e Shaunee ficaram vislumbrados pela sua cuidada decoração. Foi então que Damien perceberá que o seu quarto tinha um cheiro, único, a um prado. Começaram a retirar as coisas da mala quando, de repente, começaram a bater à porta. 
''Damien, estás aí?'' - era Zoey e parecia estar eufórica
''Sim, que foi?''
''Deixa-me cheirar o teu quarto!''
''Claro, entra!'' - Disse Damien, pensativo. 
Zoey entrou e fez uma cara de espanto. 
''Que se passa, Zoey?'' - perguntou Damien, sem perceber de nada ao que se estava a passar
Todos os seus quartos continham o cheiro respetivo ao elemento à qual tinham afinidade. Espantados perguntaram a Akog o que se passava, este respondeu-lhes que tudo tinha sido programado de forma a deixa-los mais confortáveis! Agradecidos, continuaram a desempacotar as suas coisas.
(...)
M fez uma pequena visita guiada ao grupo de Zoey, que por sua vez, ficaram maravilhados pelo requinte e luxúria que aquela Casa da Noite tinha. 
São nove da noite, em pleno verão. A noite estava quente e húmida, devido ao incrível e calmo mar. 
Entram no mar, este surpreendemente quente e calmo. A lua iluminava e relúsia  na água! 
Voltaram para o areal, deitaram-se é desejaram que aquele momento durasse para sempre. 
Fim
(Por Agora)


segunda-feira, 15 de junho de 2015

13 - O círculo

Faltavam poucos minutos para as 3 horas antes do amanhecer, o grupo estava quase todo no mesmo lugar de onde Jack morrera. Todos vestidos de negro, estavam tristes, abalados, juntos. Todos menos Damien, este estava a poucos metros do lugar, sem se conseguir mexer. Zoey olhava para ele e então começou a caminhar para ele. No lugar onde Jack morrera estavam alguns objetos pessoais dele. Zoey chegou-se perto de Damien, ele estava tão branco que parecera tinha morrido. Zoey pegou no seu braço e puxou-o para perto do grupo, ele deixou-se levar, como um boneco e nem se imaginava voltar ao sitio de onde vira Jack morrer.
Uma música ligeira tocava como plano de fundo, por um altifalante que Damien reconhecera ser de Jack.
A música também lhe era conhecida a música era a favorita de Jack e que ele ouvira e dançara com ele na noite antes da sua morte.
Damien se posicionou na posição normal do seu elemento, ar!
Todos os outro a seguir a ele fizeram o mesmo.
Zoey com um ar muito pesado começou a fazer o círculo tentando voltar a conectar-se com Jack outra vez.
"Ontem um amigo nosso, Jack, morrera aqui, neste mesmo lugar e por isso peço ajuda aos elementos e a si Nix, mãe de todas as Casas da Noite e mãe de todos nós, que nos ajude a conjugar este círculo para fazermos a sua despedida menos dolorosa, quer para nós quer para Jack!"
Lágrimas começaram a escorrer pela cara de Zoey, olhou de novo para o seu grupo, vira tristeza, lágrimas de todos.
E então começou a andar com passos lentos para Damien.
Acendeu a vela com o isqueiro que tinha no seu bolso. E começou a falar.

"Ar, começamos por ti, já que a pessoa mais afetada com isto tudo é teu amigo e companheiro! Por favor, vem até nós e sopra de aqui as mágoas, as tristezas e renova o ambiente deste lugar."
Ao terminar a sua oração uma pequena aragem começou a fazer o seu trabalho, e de onde passara via-se um pequeno brilho amarelo.
Voltou-se para Erin e começou a andar para ela.
"Água, agora é a tua vez. Limpa todo este mal, sangue e impureza deste lugar, ajuda o ar que se encontra frágil."
O mar ficou um pouco mais bravo, e água começou a brotar do chão, fazendo o que Zoey pedira, ao mesmo tempo, uma luz azul se misturou com a amarela e o cheiro de nascentes se misturou com o que vinha pelo mar.
Zoey caminhou para Shaunee, ao cheirar começou a orar.
"Fogo, chamo-te ao meu círculo. Por favor, com a Água e com o Ar, peço-te que queimes as impurezas e se ilumines o caminho de Jack até ao Reino da Deusa."
Antes de dizer esta oração a vela de Shaunee acendera-se por si própria.
O fogo começou a fazer o seu trabalho e risos começaram a ouvir-se ao longe, eram os de Jack.
Estes risos começaram a animar ao poucos o grupo. Mas ainda faltavam dois elementos para acabar o círculo.
Zoey andou para Steve Rae e começou a chamar o elemento.
"Terra agora é a tua vez. Precisamos muito da tua força, já que és tu que nos sustentas e que foi em ti que o nosso irmão, amigo e companheiro nos deixou, por favor ajuda também os outros elementos."
Com isto, uma luz expandiu-se pela praia, juntamente com as dos outros elementos, o cheiro a terra e a lavanda propagou-se, deixando o ar fresco juntando assim o cheiro a lavanda, nascentes, mar e a fogueira espalhar-se pela atmosfera.
Só mais um elemento faltava este o mais importante para que a viagem de Jack fosse concluída com sucesso.
Então Zoey começou a andar para o meu do circulo estava quase tudo a terminar, o pesadelo da morte e aquele momento maravilhoso onde poderam presenciar uma ultima risada de Jack.
Antes de chamar o Espirito, Zoey pediu a Damien se ele tinha algo com ele que mais lhe fizera lembrar Jack. Pouco tempo depois e de ter revirado os bolsos, Damien levanta-se com um pequeno pendente, onde podiam-se ver  duas iniciais com um coração no meio, DYJ. Zoey sorriu e esperou que Damen se senta-se para chamar o ultimo elemento.
E assim o fez.
"Espirito vêm até mim, necessito que com este pendente, símbolo de amor entre Damien e Jack, guies o nosso querido amigo e companheiro até ao reino da Deusa, dá-lhe o melhor lugar do seu reino e envia uma mensagem para sua presença, que seja feliz e que olhe por nós."

Uma explosão de luz ocorreu no ar, algo lindo e maravilhoso e então uma sirueta de mulher começou a aparecer no céu, era linda e maravilhosa.


Fim
(Por agora)

Dentro de meses acabarei a nossa linda história de amor entre as nossas personagens favoritas.
Estás preparado? Eu também não, mas não se preocupem, só a Deusa sabe o que nos reserva o futuro, mas como sabem, ela nunca nos dirá!
Hahahaha